quarta-feira, 23 de abril de 2008

resignada...

Ausência...

Há em mim uma vaga fome a que talvez chame ausência.

Não falo de solidão solidão seria sentir-me vazio, e eu sinto-me transbordante de AMOR, carinho, de sorrisos, de afetos...

Não sei onde ir e nem de onde vir.

Busco-Te.

Tenho tanto e nada a dizer!
Falta-me a parte que me torna completa,
uma voz que salte do silêncio
e diga PAZ aos meus pensamentos.

Mergulho a minha vida noutro mundo e quero-a encharcada de Ti.

Estou estranha como se eu estivesse boiando desvairada em torno de Ti e Tu não me visse...

Líquido de amor, de paixão, de saudades, de arrependimento...
vontade de voltar o tempo e ter-me esforçado para não errar.

Receba meu amor que é puro, verdadeiro e completo. TUA ausência é uma passagem em minha vida. Teu silêncio há de ser música para a minha consciência...

Em aguardo.





quinta-feira, 10 de abril de 2008

Os versos que te fiz...

Deixe dizer-te os lindos versos raros

Que a minha boca tem pra te dizer!

São talhados em mármore de Paros

Cinzelados por mim pra te oferecer.

Tem dolencia de veludo caros,

São como sedas pálidas a arder...

Deixa dizer-te os lindos versos raros

Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...

Que a boca da mulher é sempre linda

Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto!

E nunca te beijei...

E nesse beijo, Amor,

que eu te não dei

Guardo os versos mais lindos que te fiz.



quarta-feira, 9 de abril de 2008

Noções (...)



Ó meu Deus, isto é a minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e
precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e
inúmera...